curioso(s)online

segunda-feira, outubro 31, 2005

A curva da vida


A vida é mesmo tramada...

sábado, outubro 29, 2005

Frase do dia

E se uma mulher lhe “saltar” em cima? Isso é impulso… ou de loucura, ou de desejo, ou de paixão.


sexta-feira, outubro 28, 2005

Lei de Murphy

A lei de Murphy diz que se alguma coisa puder correr mal, correrá mal. Como se esta teoria não chegasse ainda fez uns quantos corolários para se certificar que todos entendiam a dimensão da lei...como por exemplo:
Nada é tão fácil como parece...
Tudo leva mais tempo do que se julga...
É uma lei deveras interessante que irei falar ao longo dos dias…mas hoje esta lei que costumo encarar com um sorriso de troça, estragou-me o dia…Ó Murphy não tinhas mais nada a fazer do que andar a enguiçar o pessoal?!? E ainda se atreve a dizer:«Sorria, amanhã será pior.»
Fico chateada, claro que fico chateada…

quarta-feira, outubro 26, 2005

Xadrez blogosférico

Andava aqui há dias a vaguear pelos blogues que costumo visitar assiduamente e a seguir os links que os mesmos recomendam, quando dei com um que facilmente me cativou, uma “tasca” catita onde se pode passar bons momentos…

Na “tasca” lia-se um anúncio de um torneio de xadrez blogosférico no site gameknot e como curiosa que sou não podia deixar de me inscrever, apesar de não jogar xadrez há anos…

Assim o fiz e desafiei o bom selvagem (Gerente da tasca) para desenferrujar os conhecimentos, que afinal estão mesmo muito enferrujado, porque depois de um jogo ameno dei o rei de bandeja ao bom selvagem…Mas não se preocupem já pedi a desforra ;)

Vá lá inscrevam-se, não é preciso os dois estarem on-line, basta fazerem umas jogadinhas quando quiserem ou puderem…

Como não podia deixar de ser, sou a curiosa lá do sitio, desafiem-me...

terça-feira, outubro 25, 2005

Anedota: O cuco



Na noite passada, fui convidado para uma reunião por um grupo de amigos e disse ao meu pai que estaria de volta à meia-noite: Prometi! Mas as horas passaram rápido: o assunto foi sendo esticado, o som porreiro e as bebidas sempre a sairem. Por volta das 3 da manhã, bêbado que nem um cacho fui para casa. Mal entrei e fechei a porta, o maldito cuco no hall disparou e "cantou" 3 vezes. Rapidamente, percebendo que meu pai poderia acordar, fiz "cu-co" mais 9 vezes. Fiquei realmente orgulhoso de mim mesmo, por ter uma ideia tão brilhante e rápida (mesmo com a buba) para evitar um possível conflito com ele.

Na manhã seguinte, meu pai perguntou
-Que horas você chegou?
- Meia noite, ora essa…
Ele não pareceu nem um pouquinho desconfiado. Ufa! Daquela eu tinha escapado! Então, disse-me:
- Nós precisamos de um novo cuco.
- Porquê? – Perguntei…
- Bom, esta noite nosso relógio fez "cuco" 3 vezes e depois... disse CARALHO! Fez "cuco" mais 4 vezes, riu, cantou mais 3 vezes, riu de novo, cantou mais 2 vezes. Tropeçou no gato, chutou a mesinha da sala, arrotou forte e deu uma vomitada no tapete..."

sábado, outubro 22, 2005

A mutação do vírus da gripe das aves, pobre águia!

aguia
Ainda dizem que o bicho não tá doente?!
aguia

sexta-feira, outubro 21, 2005

Um pps especial com ajuda de W. Shakespeare



Relembraram-me deste pps que em tempos fiz de um bonito texto de W. Shakespeare, com frases que por vezes tento seguir...
Façam o download deste pps aqui e depois deixem os vossos comentários.

Hoje sou...


Mulher frágil, longe dos tempos em que era um relâmpago audaz…

Mulher calma, distante dos tempos em que era uma rajada de vento forte, sem descanso, sempre à procura de algo…

Mulher resignada, recordando os tempos em que era uma onda persistente batalhando contra as rochas da vida…

Mulher saturada, tal qual uma nuvem carregada que chega ao limite…

Por isso só há algo a fazer. Tal como a nuvem se desfaz da chuva, descarrego a alma e deixo-me chorar

Escrito por Curiosa

quarta-feira, outubro 19, 2005

A lua mensageira



Mais uma noite, mais um passeio de carro. De regresso a casa paro num local eleito para me deixar apoderar pela saudade que te tenho. Num canto escuro, virada para a serra de Sintra, vejo o castelo iluminado. Das imagens mais repousante que posso ter nestas noites frias. Mas hoje algo compete com a minha imagem favorita, tenho no palco a lua cheia que cativa toda a minha atenção…Dizem que é a lua dos apaixonados, que inspira as mais loucas paixões, que desperta o lado mais romântico de todas as almas que perdem tempo a contempla-la. Há muito que fui enfeitiçada por ela, há muito que estou apaixonada por ti. Mesmo sem te ter neste instante de harmonia com a lua, não deixo de pensar se também reparaste nela e se também te terá dado saudades minhas…

Penso quando será o dia que arrebatadamente me voltarás a beijar. Lembro-me bem do beijo, que ainda me faz suspirar, que me deste numa outra tarde de Inverno, esperava por ti no carro, assim que entraste puxaste-me para ti e como se o mundo acabasse nos instantes imediatos, deste-me o beijo mais doce que alguma vez recebi, um beijo de causar tonturas, um beijo de fazer fervilhar desejos…Tens esse poder, tens a capacidade de me tirares da capa que invisivelmente visto todos os dias, que faz parte de mim, a capa que separa a criança da mulher que tenho de ser…e assim se criou o nosso mundo, o mundo de fantasia, de paixão louca para onde fujo todos os dias, onde fujo sempre que preciso de ti, onde te procuro ouvir enquadrada com a lua, onde te procuro beijar enquadrada com o mar, onde te procuro sentir sempre que me deito. Um mundo no qual fantasio se entre tantos beijos, me irás abraçar e me dirás «senti a tua falta…»
Mando um beijo à lua com a certeza que se a olhaste, sem saberes bem porquê, sorriste…

Escrito por Curiosa encantada pela Lua


terça-feira, outubro 18, 2005

Comentários Precisam-se


Alguém quer comentar?

segunda-feira, outubro 17, 2005

Num chat...



Uma mulher entra num chat, quando uma pessoa com um nick meio estranho lhe pergunta:
- Queres teclar?

- Homem ou mulher?

- Queres ou não queres teclar?

- Depende! És homem ou mulher?

- Adivinha!

- Ok... Diz-me 5 marcas de cerveja...

- Sagres, Super Bock, Cristal, Tagus e Carlsberg.

- Certo... agora diz-me 5 marcas de preservativos.

- Control, Durex... Hum... ta dificil.

- É. Já sei, és homem!

- Pois sou. Mas... como descobriste?

- Foi fácil! Bebes mais do que fodes.

sábado, outubro 15, 2005

Guerra das flores ou o jogo do FCP-SLB



Ora quem diria que o derby que se fala de momento, tem como treinadores dois senhores do país das flores. Cada um deve estar a pensar qual a melhor táctica para acabar com a erva daninha adversária. Sempre quero ver quem consegue fazer melhores defesas com pose de tulipa ou melhor contra-ataque de bolbosas…E com base no comentário de Luís Filipe Vieira «…doa a quem doer…» acho que considera a equipa de Adriaanse, um belo onze de urtigas. Koeman declara mesmo «as tulipas azuis são um pouco favoritas…» (até porque são mais raras e por isso a foto teve de ser em campo branco) e Adriaanse diz «cá espero o Benfica tulipas vermelhas das ultimas semanas…» Quem ganhará? Adriaanse ou Koeman? Não perca este importante episódio da “ Guerra de Flores”… e embora queira florir este evento desportivo, acho que os adeptos deste desporto rei não sabem o que é desportivismo e nos vão fazer chegar o cheiro a estrume que vão lançar a seguir ao jogo…

Escrito por Curiosa

sexta-feira, outubro 14, 2005

Acordar



O sol insinua-se pela janela do quarto, ignorando essa saudação mantive-me num sono profundo, repousada entre as carícias dos lençóis, entre o calor do edredão…
Entraste no quarto, com delicadeza, como se nada pudesse agitar aquela manhã. Cuidadosamente, sem dares oportunidade de se perceber as tuas intenções, afastaste os lençóis, com jeito aninhaste-te ao meu lado, senti um corpo junto ao meu, mas ainda pouco convicta em acordar…

Com uma subtil delicadeza querias dar o teu carinho, querias que desse por ti. Afastaste-me os cabelos da cara, ao de leve passaste a mão para tranquilizar, num corredor de beijos a caminho do ouvido, com a certeza que era a hora certa de me acordares a sorrir.
Foi o que aconteceu, um sorriso saiu-me e não foi o calor do sol, mas sim o teu, que me aqueceu quando entendi que suavemente e com voz de mel me dizias: «Bom dia Mãe».

quarta-feira, outubro 12, 2005

Crónicas de uma curiosa: Abraço mudo



Um grito mudo, no silêncio da noite, lançado em dor, em desespero, em angustia invisível num ser sorridente.

Um grito com ecos inimagináveis perpetua-se num universo virtual, de onde não se sente calor, não há sentimento, não há carinho.

Um grito apertado, que nem num aí se ouve, sai voando passando por quem o quer ouvir, quem o quer entender.

Um grito desinteressado, quase apagado pela noite que se dorme.

Um grito tem sempre ouvinte, causa sempre impacto e procura comover alguém, seja lá quem for.

Um grito perdido, quase mudo, procura resposta.

Um grito trouxe calor, uma campainha toca, um sorriso nos aconchega e um abraço de alma em silêncio nos diz: «Ouvi-te, estou aqui»

Escrevo este post para ti meu querido mano, pelo teu pronto calor humano a um grito numa noite fria.

terça-feira, outubro 11, 2005

Noite


Mais uma noite.

Cansada, vergada

Quebrada, estafada.

Perdida, sem rumo.

Uma noite indiferente.

Sem calor nem frio

Nada que cause arrepio

Ou outra emoção.

Nada que valha a pena pensar

Sonhar, esperar

Por uma esperança perdida.

Nada mais do que um escuro.

Silencioso, vazio

Um corpo sem brio abandonado.

É somente mais uma noite

Uma noite que fico só…


Escrito por Curiosa no silêncio da noite

segunda-feira, outubro 10, 2005

Acabaram as autárquicas, sinto-me triste


Ontem depois da azáfama dos últimos dias, que são sempre os mais movimentados, não pude deixar de ficar com pena das autárquicas terem acabado, por várias razões:

- Deixamos de ter telenovela apalhaçada todos os dias na televisão, com episódios fresquinhos da vida de labregos autárquicos.

- Acabou o realitty show de políticos (com tendência para o vedetismo), que deveriam ser bem formados mas insultam-se uns aos outros, com a confiança que isso lhes trará sucesso.

- Deixa de haver criatividade, prendas surpresa (como o chouriço do outro)

- Deixa-se de ver os autarcas a confraternizar com o povo. O povo é querido, é a parte principal mas até dar o voto, depois saia para lá que tem peçonha.

Entre tantas que poderia enumerar, agora a verdadeira causa que me leva a ficar triste é que só voltarmos a ter autárquicas daqui a 4 anos. Para quê 4 anos de mandato, se só se vê trabalho realizado poucos meses antes das eleições? Porque não fazer eleições todos os anos?

Com este sistema, um autarca está 3 anos à boa vida, para depois dar tudo por tudo no último ano. Esse é o ano de expansão, trabalhos significativos no melhoramento da autarquia, são obras executadas, estradas reparadas, jardins criados, arruamentos, limpezas de terrenos, entre tantas obras de beneficência para nos fazer crer que só esse partido em 4 anos é que conseguiu fazer algo por nós, pobres munícipes que votamos nele e que não nos foram logradas as expectativas de ter uma vida melhorada no pequeno espaço que vivemos…Imaginem o movimento que o país ganhava além de qualidade de vida, obrigar os autarcas a serem responsáveis e a darem o litro todos os anos, quase como os obrigando a cumprir sempre o que prometem, arranjarem soluções e executa-las em vez de se lamentarem depois que não houve tempo para se fazer tudo (ou seja quase nada) porque passaram 3 anos a coçar a micose…

Pois hoje não posso deixar de estar cinzenta como o tempo, é que prevejo que as obras que não foram concluídas a tempo, só sejam acabadas daqui a 3 anos, bem como a remoção de placares provisórios, feitos de contraplacado, com vista a publicitar x campanhas e que agora ficam a apodrecer derrubados pelo vento. Caminhamos a passos de caracol, só evoluímos um pouco de 4 em 4 anos e às vezes nem mesmo assim evoluímos, porque há autarcas que conseguem estar maior parte dos anos ausentes do país, maioria deles a cuidar dos seus próprio negócios, dispostos a sacrificar a terra (que não é deles) para se tornarem senhores(as) de posse à conta dos papalvos que ainda os recolocam, ora digam-me lá se isto não é o país das maravilhas, não da Alice, mas sim de Fátimas Felgueiras, Valentins Loureiros, Isaltinos Morais e outros tantos…

sábado, outubro 08, 2005

Cenas degradantes de uma sociedade saturada

Dia após dia vou confirmando como a nossa sociedade se vai tornando mais degradada, sem qualquer sinal de tolerância, sem qualquer cuidado para com o próximo ou até sem se fazer um esforço para viver em comunhão…

Começo a ter uma tendência de catalogar as pessoas em grupos e face ao episódio de hoje, atribui 3 grupos: O grupo das bombas relógio, o grupo de desarmamento, e o famoso grupo de espectadores…

Em situações de conflito encontra-se sempre um numeroso grupo de espectadores, mas por norma existe um equilíbrio no grupo das bombas com o grupo de desarmamento, quando isso não acontece (que cada vez é mais raro existir esse equilíbrio e o grupo de desarmamento está com falta de pessoal) sucedem-se “cenas”como a que fui obrigada a presenciar…

Tive que ir a um centro da segurança social, um espaço pequeno para a quantidade de pessoas que a área abrange, por isso sempre a “rebentar pelas costuras”. Civilizadamente meti-me numa fila para obter informações e a possível senha se fosse necessário por lá ficar o resto do dia com a esperança de ser atendida. A pequena sala estava cheia, o que não me surpreendeu e ouvia-se uma tensão na sala entre troca de palavras mais rudes que não me chamaram de início à atenção. Tentei abstrair-me do ambiente brincado com a minha pequena de meses que no meu colo distribuía sorrisos a quem quisesse reparar nela em vez de alcovitar sobre o que se passava na sala. Por norma mantenho-me totalmente abstraída deste tipo de situações, ou se necessário “infiltro-me” no grupo de desarmamento, mas com a pequena ao colo só havia algo sensato a fazer, manter-me alerta e em caso de “ guerra” dispersar rapidamente para local seguro… E assim comecei a tomar sentido no que se passava focando a minha atenção nas duas bombas relógio que por ali estavam e no segurança corpulento que por ali estava, que seria o pequeno grupo de desarmamento. Reparei que uma senhora de cor servia de tição à conversa acesas entre uma senhora (bomba) branca e outra senhora (bomba) de cor que trocavam palavras em português e crioulo, o tição dizia para a branca falar em português para todos saberem o que dizia, entre outras palavras de ordem, a branca nem cheguei a perceber o que dizia pois encontrava-se distante de mim, na outra ponta da sala e a dois passos de mim a senhora de cor discutia com a frase repetida «tu não falas assim comigo, quem tu pensas que estás a mandar p’ra sua terra?! Quem tu pensas que és? Cala-te! Cala-te!» a outra de lá retorquia. O segurança nada fazia a não ser ameaçar chamar a policia. A bomba de cor vem até meio da sala, mesmo ao meu lado, deu o alarme de estar quase a explodir e gritou-lhe «CALA-TE VACA, TU CALA-TE», a branca “voou” até ela e disse-lhe «ESTÁS A CHAMAR VACA A QUEM?!», dei de imediato as costas ao violento engalfinhando das duas bombas, que se agrediam como podiam, aguentei a pressão como pude para dar passagem a uma grávida que me respondeu «pode sair, eu fico aqui a ver» e procurei dirigir-me para a rua, passando pelo terreno que ela minavam, que por pouco (sorte mesmo, ainda joguei no euromilhões) o vidro da caixilharia por onde tive que passar não se partiu com o embate das bombas, apenas se soltou, senão teria caído mesmo em cima de mim com a minha pequena…Na rua vi que já lá estava um policia que as separou, esperei um minuto para me recompor daquele espectáculo de violência gratuita e meditei se valia a pena voltar para dentro e resolver o assunto, vi a bomba de cor sair para a rua e apanhar uma pedra da calçada regressando ao seu posto e decidi que me ia embora, que não me apetecia ver um filme de (má) acção com tanta violência gratuita, dei um beijo à minha pequena que continuava a sorrir a quem passava alheia à degradação da sociedade que lhe é prometida e fui…

terça-feira, outubro 04, 2005

Sonho esfumaçado


Esta noite tive um sonho interessantíssimo, sonhei que iria sair uma lei que restringisse o hábito de fumar em locais públicos fechados… Há com cada sonho mais bizarro :)

Este sonho deve ter acontecido pelos vários episódio repetitivos que vejo ao longo dos dias e alguns que me causam preocupação… Ontem presenciei a descontracção de um casal fumador com uma filha pequena. A gaiata não deveria de ter mais do que 2 anitos, ia no seu carrinho e com um balão amarelo no colo, os pais estavam concentrados na sua conversa, provavelmente a discutir quem tem razão das ameixas caírem quando estão maduras, numa gesticulação acentuada, cada um com o seu cigarrito. A pequena não se sentia incomodada com os cigarros que os pais insistiam em manter perto da sua cabeça, nem tão pouco aquela névoa constante que estava tão perto dos olhos… A dada altura só ouvi um Bummmm, olhei e a miúda reclamava que o pai lhe tinha rebentado o balão (com o cigarro, como seria de prever) a mãe reagiu logo em colocar em prática a sua educação de fumadora (ou seja o seu egoísmos até com a própria filha) e disse-lhe «pronto ficas sem balão, já sabes que não podes andar a atirar assim o balão. Não viste que o pai estava a fumar? Mantinhas o balão no teu colo…» Será que se a filha num salto se queimasse no cigarro, a mãe mantinha a politica de culpar a filha em prol de proteger da crítica um vício seu? Quantas vezes já tive de ter o cuidado de proteger a minha filha ao gesto sistemático de fumadores em colocarem as mãos para baixo com cigarros acessos, esquecendo-se que crianças em correrias e saltos passam a milímetros e que se podem queimar. A questão fica ainda mais sensível, quando se está em zonas de restauração, mesmo havendo espaço de fumadores e não fumadores, o fumo arranja maneira de penetrar na zona dos que preferem sentir apenas o cheiro da comida, isto para não falar na falta de formação daqueles que nem respeitam as zonas e ainda ficam indignados por lhes chamarmos à atenção sobre algo que consideram pessoal e que ninguém tem nada a haver. Costuma-se dizer que a liberdade de um acaba onde começa a de outro, o problema é que o fumo de um não sabe de questões filosóficas e entra no pequeno espaço de liberdade de outro. É um assunto em que muito poderia dizer, mas que de pouco adianta, porque quo capita, tot sententiae*, mas sem dúvida que era um daqueles sonhos que gostava que se tornasse realidade. Para quando uma lei concreta e aplicada?

*Tantas cabeças, tantas sentenças

segunda-feira, outubro 03, 2005

Um Sporting sem Rei nem roque


Bem sei que estamos no início do campeonato, bem sei que o Sporting está muito abatido psicologicamente, sei também que o Peseiro não acha rumo e provavelmente já nem o vai achar, sei que nada nos vai tirar este gosto amargo de umas exibições fracas quando se poderia ter feito melhor e procurar um equilíbrio, mas tenho tido uma ajuda preciosa para me aperceber que não estamos assim tão mal, caro Kroniketas tem razão quando diz que se não fosse o Benfica como é que eu conseguiria andar tão contente e feliz?! Chalacearia com quem e com piadas que assentam como uma luva?! Já sei que para si o Benfica é Deus na terra e que seu filho Jesus Cristo encarnou ( que vem de cor de carne, curiosamente não me vejo com tom vermelho, mas já vi pessoas a ficarem verdes… :-) ) e não resisti em seguir o seu conselho e ir ao dicionário onde achei a definição teológica “ encarnou - v. int., tornar-se homem, humanizar-se (falando-se do Filho de Deus); Será que por ser de outro planeta (que os homens são de Marte e as mulheres de Vénus) lhe devo uma humilde vassalagem ou simplesmente devo gabar-lhe a magnanimidade com que me alerta para olhar para a minha casa verde em vez de gracejar com a outra ponta da 2ª circular, a qual devo olhar de relance e deixar de ter uma atitude de auto comiseração, é que podia ser pior e poderíamos estar no vosso lugar em vez de estarmos a manter os “quases” que tão bem descreve e não é que “quase assaltámos” a liderança da liga?! Pelo menos no meu planeta, quase (que curiosamente também vem do latim e se encontra no dicionário) significa “ adv., perto; proximamente; cerca de; por um triz; por pouco; com pouca diferença”, pois prefiro “roçar quase o topo” do que ficar a “roçar quase o fundo”, tenho menos probabilidades de me afogar…

Aproveito para lhe agradecer a ajuda no link do milagre dos frangos, em demonstrar que o Krónikas Tugas não padece de um dos mais terríveis flagelos da nossa sociedade: o rancor, a falta de equilíbrio na convivência e a falta de tolerância…

Dubia in meliorem partem interpretari debent, ou acha que devo entender que no seu cavalheirismo e cordialidade me chamou ridícula?

Ao meu Sporting: Que importa se somos considerados uns gatinhos, o principal é ter atitude de leão, se Peseiro não sabe domar a fera, que dê lugar a quem possa…


sábado, outubro 01, 2005

Psicanálise vermelha ou o caso da águia que pensava que era galo


Reparei que não posso fazer uma pequena ausência que sentem logo a minha falta e pensam que estou “engripada”…

Reparei também que há Krónikas que devem ser lidas para se tornar tudo tão claro, afinal a pobre águia não anda só atacada com a gripe das aves, mas também anda com um problema de personalidade devido aos seus adeptos, que a forçam a cantar de galo “Glorioooooso Campeeeeããããooooo” e o pobre bicho lá se esforça por tentar, embora um pouco desafinado…

Ainda com a barriga cheia depois de 11 anos em jejum (em risco de indigestão de tanta fartura), pedem-lhe altos voos ao qual o pobre animal esforça-se para não cair a pique por um longo precipício algo doloroso, começa no alto da montanha e vai caindo em velocidade, passa pela liga de campeões, passa raso na taça UEFA e se calhar por fim só consegue comer a taça da amizade… A vida não está fácil para esta águia que precisa do milagre dos frangos, de 20 de maio de 2005, para conseguir ganhar um campeonato, ora agora digam lá que os sportinguistas não ajudam os benfiquistas a serem mais felizes. Ainda dizem que não precisam de nós...