Energia alternativa: Pelamis...

Aproveitando o comentário do caro Politikos ao post Regresso aos 70’s: NO NUCLEAR, sobre o aproveitamento das condições favoráveis da nossa costa e o vento, divulga-se que em Outubro de 2005 apadrinhava-se um projecto de aproveitamento e conversão da energia das ondas chamado Pelamis, um sistema instalado ao largo da costa d Póvoa de Varzim e com tecnologia experimentada apenas na Escócia, tornando Portugal adepto de novas tecnologias alternativas e sem riscos desmesurados. Estão previstos ao todo três Pelamis para Portugal até à primavera de 2006.

Isto será apenas considerado como uma primeira fase, tendo cada um 750kw de potência instalada e ficando a 5 quilómetros de distância na costa. Os três sistemas terão capacidade para gerar 2,25MW de electricidade, reduzindo assim a poluição na média de menos 6 mil toneladas por ano de dióxido de carbono. Esta primeira fase experimental determinará o passo à fase seguinte, ou seja a instalação de mais 30 sistemas Pelamis de 20MW.

Quanto ao aspecto deste mecanismo, é apelidado como cobra vermelha e poderá causar alucinações sobre o temível monstro do lago Ness...

A proposta do Sr. Patrick...

" Patrick Monteiro de Barros propõe central nuclear de 1600 megawatts.
A proposta que o empresário Patrick Monteiro de Barros se prepara para apresentar ao Governo pressupõe a construção, num prazo de 57 meses após o seu licenciamento, de uma central nuclear de 1600 megawatts, mais 25 por cento do que a central eléctrica de Sines, a maior do País. Esta central nuclear, que tem um tempo de vida estimado em 60 anos e custará 3,5 mil milhões de euros, utiliza tecnologia EPR (European Pressurized Water Reactor), considerada pelos especialistas como a mais eficiente, económica e segura. O seu financiamento será, segundo o seu promotor, totalmente assegurado por um grupo de investidores privados. "

Uau, tanta esmola dada a Portugal por parte de investidores privados, que não ganharão nada com isso...E é a mais eficiente, económica (quase de borla, graças aos tais investidores) e segura...O eco mantém-se segura, segura...Brincamos com lixo radioactivo e achamos seguro, tipo malabarista do fogo.
Não deixei no entanto de pensar, tempo de vida de 60 anos e depois ficamos com o fabuloso "devorador de lixo nuclear e que tanta energia nos deu", a servir de património, visto que não há nada que desmantele de vez uma central nuclear e lá ficamos com o antes tragador de lixo num lixo gigantesco, sem hipótese de ser eliminado e que pode trazer graves consequências...
Mas que sensação de dejá vu que me grita, Ferrel, Ferrel...

O que me admira, é que uma hipótese destas esteja a ter tão pouca controvérsia na comunidade, apenas ouvi quase como um ultimato da parte do partido dos verdes, a pedir abertamente ao Engº Socrates, que dissesse não ao Sr. Patrick, a resposta obtida foi que:

" Não se encontra na agenda do governo um projecto sobre energia nuclear..."

Não sei até que ponto poderemos ficar descansados, uma resposta destas deixa muita coisa em aberto...

O ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, também já veio a público afirmar que, até 2009, a energia nuclear não está nos planos do Governo.

Que bom, posso dormir descansada até 2009, isto se não houver para aí um espaço vazio na agenda que precise de ser preenchido...

Regresso aos 70's: NO NUCLEAR!

Fui chamada à atenção, por uma pessoa bastante preocupada, com uma alarvidade ontem proferida num telejornal da hora de almoço, por uma das figuras da nossa praça, tido com um grande investidor em Portugal, o Sr. Patrick Monteiro de Barros…

Parece que proferiu, embora não o saiba ipsis verbis, algo do género:

“ Uma central nuclear é segura, não há registo de mortes, na Europa, devido a acidentes com centrais nucleares…”

Sei que não sou uma sumidade em História e muito menos em Geografia, mas não foi na Ucrânia, parte da antiga União Soviética (se não estou em erro também fazem parte da Europa) que se deu chernobyl?! Que só no acidente, foram dadas imediatamente como mortas 36 pessoas?! Fora os danos colaterais que se arrastam ao longo dos anos, solos contaminados, mutações, má formações congénitas, tudo relacionado com esse acidente, sendo as suas consequências sentidas a largas distâncias do ponto de origem…

É triste que se esqueça das consequências quando se quer atingir um fim, esse senhor tenta mascarar o seu verdadeiro interesse ao demonstrar que uma energia destas só traria benefícios a Portugal, tentando delegar os contras para outro plano como se não existissem… Há noite ainda ouvi falar, um pouco, sobre uma possivel central nuclear em Portugal no Jornal da Sic, mas não prestei muito atenção, apenas ouvi de relance alguém também da nossa praça dizer(mais uma vez não será ipsis verbis):

“ Porquê que terá de ser Portugal, um País considerado pequeno para muitas coisas, a cobaia na cauda da Europa?”

Realmente, PORQUÊ??

Gostaria de ter uma central nuclear à sua porta de casa? Achará que se ela for feita no norte do país, havendo um problema você estará a salvo no sul?

Senhores Governantes, tino nessa cabeça em vez de números de ganhos que nunca chegarão a existir, e não esquecer, o povo tem algo a dizer… Não tarda ouviremos a mesma lenga lenga dos anos 70… NO NUCLEAR!!!!!!

Brevemente mais posts sobre o assunto e esclarecimentos cientificos...

O porquê dos suicidas Árabes...

Todo o mundo pergunta: Porque razões os terroristas árabes estão sempre prontos para se suicidarem?

Analisemos o seguinte:

Para eles é proibido o seguinte:

1°) Sexo antes do casamento
2º) Tomar bebidas alcoólicas
3º) Ir a bares
4º) Ver televisão
5º) Usar a Internet
6º) Desportos, estádios, festas
7º) Tocar buzina
8º) Comer carne de porco
9º) Música não religiosa
10º) Ouvir rádio
11º) Barbear-se

Além disso:

12º) Tem areia por todos os lados e nenhum buggy para se divertir
13º) Farrapos em lugar de roupas
14º) Come-se carne de burro cozida sobre bosta de camelo
15º) As mulheres usam burka e não dá para ver nem a cor dos olhos
16º) A esposa é escolhida pelos outros
17º) E dizem que quando morreres, vais para o paraíso e terás tudo
aquilo com que sonhas!

A falar a sério... Com estas condições, não dá mesmo vontade de se suicidarem?

( Recebido por e-mail há já algum tempo, mas ao ver o Torcato&Marcelino de hoje lembrei-me disto...)

Noticia de última hora...

Profissão Mãe...

Há quem abdique de uma vida, ou parte dela, por um bem maior, fazendo um esforço para que tudo corra bem, tentando dar o seu melhor, convencendo-se que ao perder parte de si de uma forma a encontrará de outra. Pelo menos assim gosto de pensar, quando abdico de uma parte da minha vida, vivo outra intensamente…
A profissão Mãe é algo que não está contemplado e muitas vezes as pessoas não se apercebem como é esgotante, não se coloca em causa o amor de uma mãe, esse é incondicional, mas o cansaço físico-psíquico existe como em qualquer relação 24h sobre 24h…
Numa das minhas fases em que coloquei em causa se a minha opção teria sido a mais adequada, chegou-me às mãos o seguinte texto…

Ana foi renovar a sua carta de condução. Pediram-lhe para informar qual era a sua Profissão. Ela hesitou, sem saber bem como se classificar.
"O que eu pergunto é se tem um trabalho", insistiu o funcionário.
"Claro que tenho um trabalho", exclamou Ana. "Sou mãe".
"Nós não consideramos 'mãe' um trabalho. Vou colocar " Dona de casa", disse o funcionário friamente. Não voltei a lembrar-me desta história até ao dia em que me encontrei em situação idêntica...

A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante.
"Qual é a sua ocupação?" Perguntou. Não sei o que me fez dizer isto; as palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora: "Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas." A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar para o ar e olhou-me como quem diz que não ouviu bem... Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.
Posso perguntar", disse-me ela com novo interesse, "o que faz exactamente?"
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder:
"Desenvolvo um programa a longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa).
Sou responsável por uma equipa (a minha família) e já recebi quatro projectos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda???), o grau de exigência é em nível de 14 horas por dia (para não dizer 24 horas). Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária que acabou de preencher o formulário, se levantou e pessoalmente foi abrir-me a porta.
Quando cheguei a casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipa: - uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 3. Do andar de cima, pude ouvir o meu mais recente projecto (um bebé de seis meses), a testar uma nova tonalidade de voz. Senti-me triunfante.

Maternidade... que carreira gloriosa!

Assim, as avós deviam ser chamadas "Doutora-Sénior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas". As bisavós: "Doutora- Executiva- Sénior". E as tias: "Doutora - Assistente".

Mulheres: Doutoras na Arte de fazer a vida melhor!

Liedson multado...

Isto há coisas que não se fazem...
Quando querem embirrar com uma pessoa não olham a meios e tudo serve como argumento. Então não é que decidiram multar o Liedson? Quando este tentou apurar porquê visto não ter feito nada que fosse contra qualquer regra, norma ou exigência cívica obteve como resposta...
Porque passou todos os vermelhos!
Tse, Tse...
:) :)

Palavras são como folhas ao vento...

O que aconteceu às águas límpidas do rio que costumávamos olhar? Porque sou tomada por uma tristeza sem fim, quando o céu é o mesmo de ontem e o vento sopra sem parar? Sopra e leva as minhas palavras como se fossem folhas perdidas... Não consigo ler, a música não me toca, a comida sabe-me toda ao mesmo... O sorriso é mecânico, não significa nada, não diz nada…Sinto as mãos geladas, onde me irei aninhar? E se adormecesse? Sentir-me-ia melhor? Ver-me-ia com outros olhos? Sentiria saudades? E o tempo não passa, não durmo e perco-me em afazeres sem fazer nada…

Procuro um caminho, um rumo, uma estrada pautada por objectivos simples e práticos, sem grandes curvas, sem grandes porquês… uma estrada que possa seguir cegamente, por instinto, por sobrevivência…onde está? Como achá-la? Será só fruto da minha imaginação? Continuo com as mãos geladas, continuo com uma tristeza sem fim, continuo sem tempo nem espaço para me aninhar…Mecanicamente continuo a viver, à espera do renascimento…