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quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Palavras são como folhas ao vento...

O que aconteceu às águas límpidas do rio que costumávamos olhar? Porque sou tomada por uma tristeza sem fim, quando o céu é o mesmo de ontem e o vento sopra sem parar? Sopra e leva as minhas palavras como se fossem folhas perdidas... Não consigo ler, a música não me toca, a comida sabe-me toda ao mesmo... O sorriso é mecânico, não significa nada, não diz nada…Sinto as mãos geladas, onde me irei aninhar? E se adormecesse? Sentir-me-ia melhor? Ver-me-ia com outros olhos? Sentiria saudades? E o tempo não passa, não durmo e perco-me em afazeres sem fazer nada…

Procuro um caminho, um rumo, uma estrada pautada por objectivos simples e práticos, sem grandes curvas, sem grandes porquês… uma estrada que possa seguir cegamente, por instinto, por sobrevivência…onde está? Como achá-la? Será só fruto da minha imaginação? Continuo com as mãos geladas, continuo com uma tristeza sem fim, continuo sem tempo nem espaço para me aninhar…Mecanicamente continuo a viver, à espera do renascimento…

1 Comments:

Blogger Politikos said...

A estradas, os caminhos, os rumos estão dentro nós. E só devemos morrer no dia em que de facto morremos... Nunca antes...

01 fevereiro, 2006 22:33  

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