Acordar
O sol insinua-se pela janela do quarto, ignorando essa saudação mantive-me num sono profundo, repousada entre as carícias dos lençóis, entre o calor do edredão…
Entraste no quarto, com delicadeza, como se nada pudesse agitar aquela manhã. Cuidadosamente, sem dares oportunidade de se perceber as tuas intenções, afastaste os lençóis, com jeito aninhaste-te ao meu lado, senti um corpo junto ao meu, mas ainda pouco convicta em acordar…
Entraste no quarto, com delicadeza, como se nada pudesse agitar aquela manhã. Cuidadosamente, sem dares oportunidade de se perceber as tuas intenções, afastaste os lençóis, com jeito aninhaste-te ao meu lado, senti um corpo junto ao meu, mas ainda pouco convicta em acordar…
Com uma subtil delicadeza querias dar o teu carinho, querias que desse por ti. Afastaste-me os cabelos da cara, ao de leve passaste a mão para tranquilizar, num corredor de beijos a caminho do ouvido, com a certeza que era a hora certa de me acordares a sorrir.
Foi o que aconteceu, um sorriso saiu-me e não foi o calor do sol, mas sim o teu, que me aqueceu quando entendi que suavemente e com voz de mel me dizias: «Bom dia Mãe».
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